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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sobre a atuação em Luísa

O desejo de montar o texto “Luísa” do Argentino Daniel Veronese vem desde a primeira leitura feita há anos num projeto de Leituras em Cena promovido pela extinta Associação Itajaiense de teatro de Itajaí. Naquele momento me encantei com a profundidade e a abertura que o texto me provocava. Com o passar dos anos mantive o desejo aceso e, a leitura - sempre que a fazia - continuava me provocando estranhamentos.

A partir disso comecei a buscar parcerias para a realização dele. O encontro com o trabalho de Bárbara Biscaro durante os dois anos do Projeto O Espaço em Aberto culminou na idealização estética e poética que eu queria. Por uma questão de opção decidi que este texto deveria ser montado principalmente por mulheres. Uma opção totalmente intuitiva. Entreguei o texto pra ela ler e ver se realmente ela fazia uma leitura do texto semelhante a minha. Quando voltamos a conversar o diálogo foi animador, pois estávamos de acordo em muitas coisas e o desejo de cruzar experiências era evidente.
A partir daí as conversas foram se desenvolvendo e revelando-se em algumas propostas de encenação.

Além da experiência obtida junto ao trabalho de Bárbara no projeto O Espaço em Aberto no qual ela fez a preparação vocal, houve também a condição de certo tipo de continuidade da minha pesquisa pessoal desenvolvida neste projeto.

A atmosfera intimista e o diálogo direto com o público foram pontos chaves desta pesquisa e também para a elaboração da encenação desse projeto bem como a utilização da palavra e a sonoridade extraída dela revelaram a opção da escolha bilíngüe do espetáculo. Nesse sentido, a proposta de encenação torna-se um desafio direto ao meu trabalho de atuação que já vem dialogando com estes elementos – voz, percurso, contato direto com o público e espaços - e que fazem parte de uma grande inquietação surgida na minha trajetória como atriz.

É o desejo desse desvendar as diversas camadas existentes de Luísa, o que ela realmente espera ou se realmente espera, que consiste a realização desse projeto.


sábado, 21 de agosto de 2010

Sejamos Belas - Introdução - O corpo da Mulher


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Henrique Heine, o poeta delicado do Intermezzo o autor dos lieds que há tantos anos ressoam às margens do Reno, definiu o corpo da mulher como um poema maravilhoso, escrito por Deus no livro da natureza, em momento de inspiração.


Sendo um poema divino, deve ser perfeito e essa perfeição deve ser mantida mesmo com sacrifício, por toda mulher que possue o justo desejo de ser bela.


Não importa a idade. É um grave erro pensar que se está engordando porque se está envelhecendo.


Aos sessenta anos você poderá ter o mesmo elegante corpo que possuía aos dezoito.Tudo o que se quer no terreno da beleza é perfeitamente realizável.Portanto, comece hoje mesmo a querer ser esbelta,elegante. Nem gorda nem magra.


Aqui daremos algumas dicas de como você pode manter sua beleza!

Aguarde!

Léa Silva do livro "Sejamos Belas" 3a. ed (1949)